
Pai que desapareceu com a filha em Blumenau deixou a prisão e promete esclarecer o caso
Após 62 dias sob custódia, o homem de 40 anos acusado de desaparecer com a filha de 8 anos em Blumenau foi libertado e se prepara para revelar, com clareza e responsabilidade, todos os detalhes do ocorrido. Em um vídeo divulgado nesta quinta-feira (22/05/25), o advogado criminalista Paulo Ascencao declarou que não houve crime cometido. “Ele não é sequestrador, não houve cárcere privado. As ações dele foram para proteger a filha”, afirmou com convicção.
No mesmo vídeo, Ascencao, que acompanha o caso desde o início de forma voluntária, ressaltou que o pai deseja ser ouvido pela Justiça, pela imprensa e pela sociedade. “Agora que está livre, ele poderá apresentar sua versão completa. Não defenderia alguém que colocasse a criança em risco. Para mim, ele é um pai que agiu heroicamente”, enfatizou o advogado.
A prisão aconteceu na noite de 20 de março, quando o homem se entregou às autoridades no 11º Distrito Policial da Rocinha, no Rio de Janeiro. A menina foi encontrada em perfeitas condições e entregue à mãe, que viajou para buscá-la. Desde então, o pai permaneceu detido até a recente libertação.
O episódio começou em 5 de março, quando o pai não devolveu a criança à mãe após o fim de semana de Carnaval, contrariando o acordo previsto para a entrega às 13h15 na escola. Desde então, ele não atendeu a chamadas ou mensagens.
A Polícia Civil de Santa Catarina iniciou investigação por sequestro, cárcere privado e desobediência. A defesa contesta as acusações, alegando que o pai agiu para garantir a segurança da filha diante da ineficácia das vias legais. O caso segue sob apuração, enquanto a luta pela verdade continua.
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